domingo, 22 de novembro de 2009

"Eu sempre achei que o amor,
Que o grande amor, fosse incondicional.
Que quando duas pessoas se encontram, que quando esse grande encontro acontece, você pode trair, brochar, dar todas as porradas, se for um grande o amor, ele voltará triunfal.
Sempre!
Mas não, nenhum amor é incondicional.
Então acreditar na incondicionalmente do amor, é decididamente precipitar o fim do amor, porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo, e um amor não aguenta tudo, nada nesse vida é assim!
E aí você fala que esse amor não tem fim, para que o fim então comece.
Um grande amor não é possível,
talvez por isso seja grande.
Então, assim, nele, obrigatoriamente, pode caber também o impossível.
Mas quem acredita?
Quem acredita no impossível, que não apaixonadamente?
Como a um deus, incondicionalmente."

Michel Melamed.


Nota:Esse post é um plágio descabido mas preciso postar isso aqui,simplesmente deu vontade de memorizar aqui.

domingo, 8 de novembro de 2009

Depois de algumas horas discutindo ela fala por fim que eu não preciso ir pois ela não vai me obrigar mas que ela vai e quanto a isso eu não posso fazer nada,ela deixa bem claro e eu sem mais força e paciência para continuar a discutir por mais algumas horas como fazia anos atrás aceito.Horas depois ela sai deslumbrante do quarto e devo acrescentar que isso que mais me atrai nela o jeito simples dela ser bela,enquanto eu a admiro ela fala algo sobre o jantar,carro,conta, que eu não presto atenção e respondo um "tá bom" automatizado ela pega a bolsa,me dá um beijo estalado na boca.Ao ver sua imagem sumindo na porta penso que poderia ter ido não pelo ciúme de deixá-la desacompanhada mas porque afinal passar mais tempo com ela seria bom pra nós.Vou na geladeira olho o jantar e perco a fome,resolvo ir no bar da esquina beber um pouco e no caminho repasso nossa discussão e concluo que ela ficou brava comigo como sempre fica quando o assunto é fazer algo que ela quer,afinal tudo sempre é sobre ela e não a culpo eu gosto assim ou gostava.O bar está lotado é dia de jogo e lembro que não tinha ido ver justo por ter começado aquela estúpida discussão,nem sento fico em pé vibrando a cada posse de bola do mengão e o desconhecido ao meu lado vira amigo e vibramos juntos quando o narrador anuncia "gooool do Flamengoooo",fala que se repete por mais duas vezes,ao final do jogo acabo travando uma discussão com os novos amigos sobre as mudanças que mudamos diariamente nunca somos e nem seremos o mesmo,claro que era apenas uma discussão de boteco.Voltando pra casa lembro da maldita discussão e me questiono se teremos que travar diálogos eternos sobre fazer o que ela quer e chego a triste conclusão que mudei e ela nem percebeu ou será o contrário?ou será a bebida junto com o debate no barzinho?
Chego em casa ela está sentada no sofá e pelo olhar que ela me lança percebo uma nova discussão a vista.